sábado, 31 de julho de 2010

Parabéns Harry!

Em 31 de julho de 1980 nascia, ou supostamente nascia, Harry James Potter, o "garoto que sobreviveu" e que me tornou uma leitora de verdade.
Eu tinha 10 anos, quase fazendo 11, quando eu ganhei o primeiro volume da coleção, agora em pouco mais de um mês eu faço 20 anos e o bruxinho ainda é parte integrante da minha vida. Eu lembro de ficar até altas horas da noite, 23:00 é de madrugada quando se tem 10 anos e é filha da minha mãe, me deliciando com as aventuras de Harry, Ron e Hermione munidos com varinhas, curiosidade, e a inexorável capa de invisibilidade de Harry, vagando pelo castelo em busca da pedra filosofal. Lembro de gargalhar com o um Hagrid que queria ser "mãe" de um dragão, quem não queria um Norberto? Lembro de pela primeira vez na vida me interessar por um esporte, mesmo que esse não existisse de verdade. Lembro de odiar o Snape com todas as minhas forças e continuar odiando até o finalzinho da saga. Lembro de fazer uma quase pirraça pra ganhar o volume seguinte.
Quando eu comecei a ler a série já haviam sido lançados os 4 primeiros volumes, e no último dos quatro, O Cálice de Fogo, eu tive a minha primeira de muitas experiências lacrimosas com Harry Potter. Lembro de ter uns 11 anos e chorar copiosamente quando Cedrico Diggory é assassinado. E daí em diante foi assim, a cada volume uma nova enxurrada de lágrimas.
Com o final de O Cálice de Fogo, eu experimentei outra nova sensação, a ansiedade da espera. Alguém além de mim notou uma quase eternidade entre O Cálice de Fogo e A Ordem da Fênix? Bom, pra quem não notou a espera durou mais de dois anos, e foi assim pra cada um dos últimos três volumes. Essa foi outra coisa que aprendi com Harry, o significado de "pré-venda".
Os filmes foram um show a parte, ok adaptações nunca são perfeitas, mas os filmes de Harry Potter sempre chegam bem perto. Com os filmes vieram os álbuns de figurinhas e a minha maior coleção desde os tazos que vinham nos biscoitos Elma Chips.
E assim se foram 10 anos 7 livros e seis filmes, o sétimo por vir ainda esse ano e a sensação de espera ainda está aqui, do mesmo jeito que estava 9 anos atrás. Que venha a adaptação do mais triste e de alguma forma o mais feliz de todos os volumes, que venha me fazer chorar até passar vergonha mais uma vez no cinema, todas as 30 vezes que eu assistir, e que venha dividido pra aumentar a expectativa e postergar a angustia do fim definitivo.
Obrigada Harry Potter, obrigada JK Rowlin, por criarem em mim a leitora que sou hoje, por me apresentar um universo alternativo incrível, por me apresentar aos Weasley, aos Marotos, a Ordem da Fênix e a Armada Dumbledore. Por me apresentarem o único esporte que eu praticaria, por me fazer acreditar que as pessoas nem sempre são o que aparentam ser e por me dizer que existem corujas como Errol, o verdadeiro motivo da minha carta não ter chegado até hoje.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Traduções Bizarras...

Eu sempre me incomodei um monte com as traduções dos títulos de filmes gringos, hoje eu fiz uma algo que poderia ser considerado como uma "sessão nostalgia", assisti quase todos os meus filmes favoritos. E depois de ver o nome original de Mogli resolvi expressar toda a minha frustração com os tradutores de títulos brasileiros e montei a lista com os títulos que mais me revoltam....

1- The Jungle Book (Walt Disney 1967) o que deveria ser traduzido como "O livro da Selva" ou algo do tipo ficou mais conhecido como:  Mogli - O Menino Lobo.

2- When Harry Met Sally (1989) foi traduzido como Harry e Sally - Feitos Um Para O Outro. Qual o problema com "Quando Harry Conheceu Sally"?

3- Os Brutos Também Amam (1953) alguém acredita que esse filme é bom? Seria mais fácil acreditar se ele mantivesse o nome original Shane, o nome do bruto em questão.

4- A Hard Day's Night (1964) por mais incrível que pareça o filme protagonizado pelo Fab Four também foi maculado! Pegaram o nome de uma das músicas mais executadas da história e transformaram em "Os Reis do Iê Iê Iê"

5- Anne Hall (1977) o nome próprio da protagonista foi substituído por "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" pobre Woody Allen...

6- Memento (2000) como esse filme pode ter sido traduzido para Amnésia se o protagonista Leonard (Guy Pearce) diz umas 500 vezes ao longo do filme que NÃO tem amnésia!!!

7-My Girl (1991) chegou ao Brasil como "Meu Primeiro Amor" sem grandes problemas, é mais explicativo do que seria no original "Minha Garota". O grande problema é que o filme teve uma sequência em 1994... "My Girl 2" que chegou aqui como "Meu Primeiro Amor 2" e ai não faz o menor sentido!!

8-  Rat Race (2001) ok é uma expressão idiomática, difícil de traduzir sem ficar patético, seria  mais ou menos algo como uma competição pra subir na vida. Mas "Tá Todo Mundo Louco" é um pouco de criatividade de mais!

9- All About Eve (1950) chegou em terras tupiniquins como "A Malvada", ok que a Eve não era a pessoa mais doce do mundo, mas não precisava entregar tudo logo de cara no título.

10- The Sound Of Music (1965) foi traduzido como "A Noviça Rebelde" por algum motivo bem escuso. A noviça não era rebelde e cadê a Musica??

Mas a menção honrosa vai para o filme estrelado por Roberto Begnini "Dow By Law" de 1986 que por mais inacreditável que possa parecer apareceu aqui como nome de "DaunBaiLó" isso mesmo Daun-Bai-Ló se não acredita clique aqui!... tradutores se matem! 


XoXo

sábado, 17 de julho de 2010

Master Cleanse

Estou pensando seriamente em aderir! Funcionou com um monte de gente famosa, será que eu aguento?
Bom essa dieta consiste basicamente em líquidos, água morna com sal marinho pela manhã, uma misturinha de suco limão, pimenta vermelha e marple syrup no almoço e chá concentrado de Senne no jantar. Funcionou com o 50cent, com a Beyonce e agora com o Ashton Kutcher e a Demmi Moore.
Eu sei parece cardápio de modelo anorexica, mas é um dieta de desintoxicação e deve durar "apenas" dez dias.
Não sei se eu aguentaria mas estou com vontade de tentar... mas isso também pode ser resultado de apenas 5 horas de sono, vai saber...

sábado, 10 de julho de 2010

Série: As Mulheres Que Eu Queria Ser...

Estive pensando sobre a mulher que eu queria ser, sabe aquelas análises onde você projeta a sua vida nos próximos 10 anos e pensa em quem você é e quem você queria ser... então, passei por um desses momentos reflexivos nas últimas horas. O que eu percebi foi que a mulher que eu quero ser é uma miscelânea de mulheres influentes que eu admiro. 
Como eu sou aficcionada por listinhas resolvi fazer uma série, vou escrever sobre as mulheres que eu queria ser, começando pela minha estrela e pela minha escritora favorita.  

1- Audrey Hepburn:
 
Ela era linda e apesar de ser completamente diferente do padrão de beleza da sua época foi considerada por Givenchy o maior símbolo de glamour e elegância do século XX. Contrariando os que diziam que ela era "alta, ossuda e com pés grandes de mais para se tornar uma estrela", com seus grandes olhos castanhos ela conquistou o mundo. Ganhou um Oscar, dois Tonny, três Bafta, três Globos de Ouro, um Grammy e um Emmy. Vai ser pra sempre Holly Golightly, a eterna Bonequinha de Luxo. Se casou duas vezes, teve 2 filhos e sempre dizia ter uma vida completa, ao contrario de suas divas contemporâneas, Audrey passava longe de ser deprimida. Foi também embaixadora da UNICEF falava fluentemente cinco idiomas e trabalhou incansavelmente pelas causas infantis até sua morte em 1993.



2-  Jane Austen:

Jane é até hoje uma das autoras mais reverenciadas da literatura mundial, o sarcasmo
e o humor que imprime nas suas discrições e diálogos são motivos de admiração e tentativa de cópia nos quatro cantos do mundo. Inglesa que entre o final do século XVIII e o início do XIX se destacou como escritora, nunca se casou e não teve filhos. Mas foi uma das primeiras mulheres a ser reconhecida como escritora e a assinar os próprios livros. Tem como um dos maiores admiradores o Rei Henrique IV, que era tão fã de "Pride and Prejudice" e "Sense and Sensibility" que pediu a seu irmão Henry Austen, editor de Jane, que se próximo livro, "Emma", fosse dedicado a ele. Depois de dezenas de obras adaptadas, Jane Austen continua conseguindo falar com as mulheres do mundo todo.


Continua...





quinta-feira, 1 de julho de 2010

Harry Potter and the Deathly Hallows



Assisti esses dias o trailer da primeira parte do último volume da saga do meu bruxinho favorito e fiquei boquiaberta e arrepiada. Quem já viu levanta a mão??
Harry cresceu comigo, pelo menos nos filmes, e hoje nos temos a mesma idade acho que é natural sentir esse carinho todo por ele e por suas aventuras. 
Lembro de comprar o último livro e não desgrudar dele até a última página, ler correndo pra saber o que ia acontecer logo e depois reler com calma pra saborear cada palavra. 
Com os outros da série não foi diferente, a cada lançamento novo correndo desesperada pra adquirir o meu.
Quando eu vi o trailer, meu coração acelerou e deu pelo menos duas cambalhotas... agora está acabando de verdade... novembro de 2010 e julho de 2011. E ai acabou mesmo, pra sempre. 
Quando eles dizem no trailer "The Motion Picture Event Of A Generation" é tão isso, Harry Potter, a série toda, foram os livros da minha vida. Todo o final da minha infância e a minha adolescência estão relacionados de alguma forma ao Harry, ele foi a minha primeira paixão e eu não me envergonho disso. Os livros foram meus fieis escudeiros e o motivo da minha paixão pela literatura. Foi em Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban que aos 12 anos eu chorei pela primeira vez lendo. E não parou por ai, a cada livro uma enxurrada de lágrimas e gargalhadas. 
The Deathly Hallows foi sem dúvida o que mais me doeu ler, não só por tudo o que acontece, nada de spoiler por aqui, mas por ser definitivamente o último. Chorei, choro toda vez que releio e com certeza vou me acabar no cinema...  
Então é isso


Draco Dormiens Nunquam Titilandus