sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011... Numa Vibe Leeroy Jenkins

Um tempo atrás (muito tempo atrás,  tipo 2005), apareceu um viral que fez o maior sucesso, era um video onde a player guild "PALS FOR LIFE" do WoW discutia uma estratégia extremamente detalhada para uma batalha enquanto um de seus membros estava logado mas longe do computador (AFK)
Esse membro era Leeroy Jenkins,  aka Ben Schulz, um paladino completamente sem noção. Assim que Leeroy voltou para seu computador ignorando completamente os planos meticulosos do líder da sua Raid ele sai correndo para a batalha gritando "Let's do this! Leeeeerooooy Jenkins". As consequências para o grupo são absolutamente desastrosas, já que todos os outros membros da Raid tiveram que sair correndo inutilmente em seu auxilio e acabaram todos morrendo. Claro que absolutamente indignados os membros da Raid começam a reclamar loucamente "You're so damn stupid Leeroy" a resposta de Leeroy?! "At least I have chicken!"
As consequências foram desastrosas num primeiro momento, mas Leeroy acabou ficando muito, mas muito famoso mesmo depois que o vídeo foi divulgado. Fez tanto sucesso que o personagem agora aparece no World of Warcraft Trading Card Game, no World of Warcraft: The Comic e tem sua miniatura oficial! Além de tudo a Blizzard (criadora e produtora do jogo) imortalizou o episódio quando adicionou o título de Jenkins aos jogadores que forem capazes de matar os 50 filhotes da colônia que aparecem no vídeo em 15 segundos.
Mas você deve estar se perguntando porque eu quero viver esse ano inspirada por esse episódio tão antigo.
Estava pensando nas minhas metas para 2011 e em algum ponto no meio do caminho acabei decidindo que planejar de mais acaba estragando as coisas, pelo menos no final das contas. Em 2011 meu único plano é viver, viver tudo o que eu tiver vontade de viver. Fazer tudo o que eu tiver vontade enquanto eu posso, sem me preocupar com planos, metas e a opinião alheia e no fim as coisas vão acabar dando certo.
E mesmo que eu me ferre lindamente... at least I have chicken, right?!
É isso ai, Feliz Ano Novo e let's do this!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Daydreaming

Às vezes eu tenho essa coisa de sonhar acordada. Bom, na verdade é mais o tempo todo, não sou uma pessoa com os pés no chão e tenho plena consciência disso. Na maioria das vezes eu crio essas fantasias das menos prováveis e acabo acreditando que elas são perfeitamente razoáveis e até mesmo prováveis. E isso dura um tempo, pelo menos até eu me tocar que isso é absolutamente ridículo!
Algumas delas são patéticas, a maioria em relação a algum evento miraculoso que estaria me esperando em alguma esquina e mudaria a minha vida pra melhor de uma hora pra outra. Tipo num filme do Garry Marshall ou num romance da Jane Austen. Por que Mr. Darcy não estaria me esperando ali na próxima curva brigando com Michael Moscovitz pelo meu coração? Por que um avó desconhecido e distante não teria morrido e me deixado como a única herdeira de um principado europeu?
É claro que eu consigo pensar em alguns motivos, posso ser uma romântica sonhadora mas ainda não fiquei maluca. Pra começar Mr. Darcy e Michael Moscovitz são personagens ficcionais saídos da cabeça de duas mulheres, logo não existem, eu não conheci todos os meus avós mas tenho plena consciência de que eles não eram da realeza. 
E essas são só as primeiras de muitas razões que eu poderia ficar aqui listando até o próximo ano novo. 
Mas muitas vezes eu tenho essa dificuldade de separar os sonhos impossíveis das metas. É, eu sei, tem alguma coisa muito errada comigo. Mas eu tenho esses sonhos bem grandes e essa pretensões que as vezes, muitas na verdade, eu acabo achando que são só mais um delírio da minha imaginação hiperativa. 
Mas eu não consigo evitar a sensação de que a minha vida ainda está em modo de espera, aguardando esse 'grande evento' que vai mudar tudo. Talvez eu devesse parar de assistir tantas comédias românticas, ou ler menos chick lit. Mas talvez, só talvez, valha a pena deixar a imaginação voar e colocar um pouco mais de fé no meu sexto sentido.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Balanço de Natal

Noite de natal, toda a família reunida fingindo que nada do que fez a gente brigar o ano todo sequer aconteceu. Todo mundo se acotovelando pra chegar nas rabanadas e  tentando falar mais alto que o outro. Na sala aquele tio inconveniente contando as piadas mais 'Vergonha do Alheio Records' e a prima magra se gabando da nova conquista romântica fazendo escada pra tia fofoqueira perguntar "Então docinho, como está o coração?" fala sério que a gente não fica com vontade de rosnar nessas horas?
Eu adoro a minha família (eu sei que depois desse primeiro parágrafo não aparece, mas é verdade) eu só não gosto muito  dessas datas comemorativas que fazem a gente pensar em como a vida está um saco...
O tio inconveniente é divertido quando na medida certa, a prima magra e fútil faz você se lembrar que os anos na escola não foram em vão e a tia fofoqueira é sempre a melhor forma de colher informações e divulga-las sem perder muito tempo! Eles só se tornam os vilões dessa história quando o subjetivo das conversas é a sua vida, ou a falta dela!
Mas acho que é exatamente sobre isso que é o natal. Pegar todas as pessoas que você ama, os defeitos delas e misturar com os seus, que com certeza incomodam alguém nesse ínterim, e se divertir um pouco. Já que, eu não sei você, mas eu não sou capaz de imaginar uma reunião familiar sem esses personagens pouco ortodoxos e comuns a todas as famílias do mundo.
Isso e toda a comida, que acaba fazendo você querer morrer só de pensar em tudo o que devorou em dois dias!
Quanto aos problemas da vida, ou da falta dela, só nos resta fazer mais uma lista de resoluções e esperar que em 2011 alguma falha cósmica nos torne hábeis a manter pelo menos uma das metas.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Christmas Eve...

Teve uma época em que eu esperava a noite do dia 24 de dezembro quase tanto quanto a manhã de 3 de setembro. Bom, lamento informar que esses dias se foram...
Claro que ainda gosto do Natal, tudo fica mais bonito, enfeitado e brilhante. Mas definitivamente não tem o mesmo gostinho que tinha anos atras. Acho que a gente cresce e o Natal meio que perde um pouquinho da magia...
Mas por mais desprovido de espirito natalino que a gente esteja não tem como a véspera de Natal chegar sem contagiar a gente nem um pouquinho.
Então...
FELIZ NATAL!!

Jingle Bell Rock


Jingle-bell, jingle-bell, jingle-bell rock,
Jingle bells swing and jingle bells ring.
Snowin' an blowin' up bushels of fun,
Now the jingle hop has begun.
Jingle-bell, jingle-bell, jingle-bell rock,
Jingle bells chime in jingle-bell time.
Dancin' and prancin' in Jingle Bell Square
In the frosty air.
What a bright time, it's the right time
To rock the night away.
Jingle-bell time is a swell time
To go glidin' in a one-horse sleigh.
Giddy-yap jingle horse; pick up your feet;
Jingle around the clock.
Mix and mingle in a jinglin' beat;
That's the jingle-bell rock.
Só porque essa é a minha música de Natal favorita! Bom, na verdade é a única que não me irrita profundamente!
=**

sábado, 18 de dezembro de 2010

I think I'll go to Boston...

Sabe quando você encontra aquela música que parece ter sido feita pra você? Aquela que reflete exatamente como você se sente? Eu encontrei a minha... pelo menos por hoje.
Boston - Augustana
In the light of the sun, is there anyone?
Oh it has begun...
Oh dear you look so lost...
Eyes are red and tears are shed
The world you must've crossed, you said
You don't know me
You don't even care... oh yeah
She said, you don't know me
You don't wear my chains... oh yeah
Yeah...
Essential and appealed...
Carry all your thoughts
Across and open field...
When flowers gaze at you...
They're not the only ones
Who cry when they see you
You said
You don't know me
You don't even care... oh yeah
She said, you don't know me
You don't wear my chains... oh yeah
She said I think I'll go to Boston
I think I'll start a new life
I think I'll start it over, where no one knows my name
I'll get out of California, I'm tired of the weather
I think I'll get a lover and fly'em out to Spain
I think I'll go to Boston,
I think that I'm just tired
I think I need a new town, to leave this all behind
I think I need a sunrise, I'm tired of the sunset
I hear it's nice in the summer some snow would be nice... oh yeah
Boston...where no one knows my name, yeah
No one knows my name...
No one knows my name...yeah
Boston... no one knows my name
Boston... no one knows my name
To assim (ou talvez seja assim) querendo me mandar pra algum lugar onde ninguém tenha a menor ideia de quem eu sou, começar de novo, fazer algumas coisas escolhas de outra forma. Poder ser alguém diferente sem ninguém querendo me me dizer como eu sou ou o que eu devo fazer... Acho que estou querendo fugir, mas que seja. Um dia eu ainda consigo!